Recordar Fidelino de Figueiredo - 3
Quando ainda era estudante foi fundador do
- Centro Democrático Académico de Lisboa: na sede na rua dos Remolares, , 30, 1º, realizou-se, em 4 de Novembro de 1909, a eleição dos novos corpos dirigentes deste centro. Foram eleitos:
Direcção: Ernesto Roma, Miguel Abreu, Júlio Pereira da Costa, Gastão Messier; substitutos: Luís Pacheco, António Pinto Teixeira, Álvaro Fernandes, Eurico Nogueira e Maximiano Alves. Quando ainda era estudante foi fundador do
- Centro Democrático Académico de Lisboa: na sede na rua dos Remolares, , 30, 1º, realizou-se, em 4 de Novembro de 1909, a eleição dos novos corpos dirigentes deste centro. Foram eleitos:
Comissão de propaganda: efectivos: Manuel Bravo, Dagoberto Guedes Machado Cruz, Marques da Silva e Simões Torres; Substitutos: Silva Nobre, Rodrigues de Moura, Fidelino de Figueiredo, Augusto Vilas e Antero Machado.
"Na primeira semana de Fevereiro de 1909 constitui-se, em Lisboa, mais
um centro aglutinador de estudantes republicanos, o Centro Democrático
Académico, que se arvora a missão de ser uma espécie de consciência crítica
do Partido Republicano Português. Quanto ao problema da educação, o
Centro «interessar-se-á e procurará interessar a sociedade portuguesa, especialmente
a sua elite intelectual, por todos os problemas pedagógicos de indispensável
solução entre nós, como sejam a refundição do ensino politécnico
e médico, a criação duma Faculdade de Letras e de uma Escola Normal de
Ensino Superior, a instituição em Lisboa de uma Escola de Direito, baseada
na orientação moderna dos estudos sociais e jurídicos e absolutamente independente
da Escola de Coimbra»
H
.
O facto de o Centro Democrático Académico de Lisboa ter decidido pela
sua não filiação no Partido Republicano Português, alegando critérios de
«honestidade política», na medida em que se pretende reservar «o direito de
livre apreciação e crítica» é sintomático de uma atmosfera onde a unanimidade
ideológica se vai rarefazendo, acaso alguma vez tenha verdadeiramente
existido» Isto é, se a ideia de república como negação da ideia de monarquia
não está em causa, já se vai tornando mais problemático reunir um perfeito
consenso quando se colocam na mesa questões que exigem uma
definição rigorosa dos conceitos e uma corajosa assunção dos compromissos
históricos." In Ana M. Caiado Boavida, Tópicos sobre a Prática Política dos Estudantes Republicanos (1890-1931), Limites e Condicionantes do Movimento Estudantil, Análise Social, vol. XIX, 1983.
Já no início do regime republicano aderiu ao Sidonismo, tendo sido Director da Biblioteca Nacional e deputado durante a "Nova República".
Já no início do regime republicano aderiu ao Sidonismo, tendo sido Director da Biblioteca Nacional e deputado durante a "Nova República".
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