Para o António Valdemar, com um abraço de gratidão pelo que tem feito para perpetuar a obra do escritor Aquilino Ribeiro!
Aquilino Ribeiro - 1
No espólio deixado por meus Pais encontrei correspondência referente a Aquilino Ribeiro.
O pai de Aquilino - Padre Francisco Ribeiro, apartir de 1895, foi residir para Soutosa, aldeia situada a poucos quilómetros de Vila Nova do Paiva (Barrelas), onde a influência da família Sá Marques, através do prior da paróquia Padre José Sá Marques, notável pelos seus sermões, e da professora primária Maria de Sá, tios e padrinhos de meu Pai, era notada.
Meu Pai frequentou a escola primária da sua terra natal e fez em dois estabelecimentos de ensino o curso secundário, iniciado em 1893 no Colégio da Lapa e terminado em 1900 no Liceu Nacional Central de Viseu.
Aquilino Ribeiro, mais novo dois anos que meu Pai, também frequentou o Colégio da Lapa, onde foi aluno da instrução primária durante os anos de 1895 a 1899. Devem ter sido contemporâneos naquele colégio da Companhia de Jesus.
Mais tarde, quando Aquilino vem para Lisboa (1906), meu Pai já lecionava no Liceu Central de Lisboa (S. Domingos).
Quando o escritor regressou, em 1914, a Portugal com sua mulher Grete e o filho Anibal, meu Pai já estava casado com minha Mãe, filha de Bernardino Machado, e era professor de Física no novo Liceu Camões. Durante três anos, de 1915 a 1917, Aquilino é professor supra-numerário neste Liceu, e em 1922 vai residir uma temporada na casa que meu Pai tinha comprada em Idanha-Belas, local onde escreve Estrada de Santiago e o Romance da Raposa.
Mas as relações entre Aquilino Ribeiro e a família Machado só se estabeleceram, depois do falecimento de Grete Tiedemann, durante o exílio em Paris. Aí se casou em 1929 com minha tia e madrinha Jerónima Rosa, filha de Bernardino Machado.
Quando da explosão na Rua do Carrião, meu Pai recebeu uma carta do pai de Aquilino a pedir informações do filho:
Mas as relações entre Aquilino Ribeiro e a família Machado só se estabeleceram, depois do falecimento de Grete Tiedemann, durante o exílio em Paris. Aí se casou em 1929 com minha tia e madrinha Jerónima Rosa, filha de Bernardino Machado.
Quando da explosão na Rua do Carrião, meu Pai recebeu uma carta do pai de Aquilino a pedir informações do filho:
Na rua Dr. Sá Marques, em Idanha-Belas, ainda se mantem a casa na qual Aquilino habitou algum tempo, ocupando o lado virado a sul, que dá para a Praça das Forças Armadas.
1 comentário:
Fabulástico! Vou partilhar no meu facebook! O meu abraço fraternal de amizade sempre saudosa.
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