quinta-feira, 17 de outubro de 2013




Recordar Republicanos
António Augusto Gonçalves  -  IV


O monumento a Joaquim António de Aguiar de Coimbra,  concluido em 1913, não chegou a ser inaugurado!...



10 de Março de 1910 - Monumento a Joaquim António de Aguiar


10.03.2010
Teve eco na imprensa a visita ao atelier de Costa Motta de Bernardino Machado, Simões de Almeida e Veloso Salgado, respectivamente, presidente e delegados técnicos da comissão responsável pela erecção de um monumento de homenagem a Joaquim António de Aguiar.
Joaquim António de Aguiar, por três vezes chefe de governo (1841-1842, 1860 e 1865-1868), assumiu igualmente, no decurso da sua actividade política, várias pastas ministeriais, designadamente a do ministério da Justiça, durante a regência de D. Pedro nos Açores.
Durante o exercício desta pasta, seria promulgada a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual se declararam extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares. O espírito antieclesiástico plasmado neste diploma valeu-lhe a alcunha de ‘Mata-frades’’.
O monumento erigido em sua memória encontra-se, actualmente, no Largo da Passagem, na cidade de Coimbra.
Fonte: O Século nº 10 142, 10 de Março de 1910, p. 2.



Ilustração Portuguesa - nº. 317 de 1912




O monumento a Joaquim António de Aguiar esteve para ser inaugurado por Manuel de Arriaga nas Festas da Cidade de Coimbra em 1913, mas em virtude dos acontecimentos ocorridos por motivo do desdobramento da Faculdade de Direito, a cerimónia não se efectuou.










Da correspondência trocada entre Bernardino Machado e António Augusto Gonçalves (Acervo do Museu Bernardino Machado)













1 comentário:

paula disse...

Muito bom.
Beijinhos
PL