quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013





Uma carta de José Alpoim, Par do Reino, para Bernardino Machado, referente à greve académica de 1907.






"Ao governo foi mandado dizer de aí (e consta que chegaram hoje lentes franquistas, afirmando-o) que V. era o conspirador, e promotor, do movimento académico. Mais se diz que V. actua pelos elementos republicanos e da maçonaria. Entendo da minha amizade pessoal o dever preveni-lo, porque, com esta gentalha, pode haver surprezas. É claro que confio isto à sua absoluta e lealíssima reserva."







Durante a evolução da greve académica de Coimbra, o acontecimento só foi tratado pelos Pares da   Câmara, nas sessões de 5 de Março, e dos dias 8, 9 e 10 e Abril. Foi João Arroio o primeiro dos pares a referir-se ao movimento académico, e foi ainda João Arroio, que no final das explicações de João Franco feitas na última sessão de 10 de Abril, requereu que se generalizasse a discussão, o que a Câmara rejeitou. José Alpoim retomou o assunto na sessão de 8 de Abril, que volta a ser discutido no dia seguinte.Sobre a greve intervieram tambem Hintze Ribeiro e os ministros da justiça (José Novais) e das obras públicas (Malheiro Reimão).




 




 



 



 


 


 


 


 

 


 


 











































1 comentário:

Anónimo disse...

Boa
filha Rita