quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



Recordar o escultor Júlio Vaz Junior
Correspondência com Bernardino Machado

Com um apertado abraço para o António Valdemar, Presidente da Academia Nacional de Belas Artes


Júlio Vaz Junior



O Adamastor

Busto da República

 
Eloquência -Assembleia da República

 
Busto do Padre Alves Correia

 
Contente
 



Da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira"  -  Vol. XXXIV e XL











Da Wikipedia

"Júlio Alves de Sousa Vaz Júnior  (3 de agosto de 1877, Lisboa)  foi um escultor português.
Nasce na freguesia das Mercês em Lisboa a 3 de Agosto de 1877, Filho de Júlio Alves de Sousa Vaz e Maria Vitória Brandão de Sousa Vaz, irmão do Dr. Angelo Alves de Sousa Vaz (avô do Professor Júlio Machado Vaz); Casado com Emília de Azevedo Mavigné de Sousa Vaz, a sua filha, Maria Júlia (pintora) casou com Augusto Reis Machado (Historiador, Escritor e Pedagogo, Professor do Liceu Pedro Nunes em Lisboa).
Júlio Alves de Sousa Vaz ingressa em 1893 na Academia Portuense de Belas Artes onde é discipulo de Teixeira Lopes e Marques de Oliveira.
Enquanto estudante da Academia de Belas Artes do Porto, Júlio Vaz abraça a vida académica da cidade invicta, integrando a geração de 1897 do corpo de músicos da Tuna Universitária do Porto enquanto violinista.
A sua formação passa por Paris no fim do século XIX, onde tem como Mestre Jean-Antoine Injalbert na Académie de la Grand-Chaumiere.
Em 1904 integra os quadros enquanto docente da Escola Industrial Dr. Bernardino Machado e mais tarde o corpo de docentes da Escola Industrial Machado de Castro em Lisboa.
Enquanto escultor, Júlio Vaz Júnior possui uma carreira de perto de 70 anos, trabalhando a par com a Sociedade Nacional de Belas Artes, saliento-se as seguintes obras: "Adamastor" (Miradouro de Santa Catarina - 1922/1927); "Octogenário" (2º prémio na Exposição no Rio de Janeiro em 1908); "Austera", peça produzida em 1911, vencedora do 3º Prémio atribuído no concurso aberto pela Câmara Municipal de Lisboa; "A Eloquência", peça produzida em 1915, Sala dos Deputados da Assembleia da República, Palácio de S. Bento; "Receosa", peça produzida em 1924, apresentada na XXIIª Exposição da SNBA; "Dr. José Leite de Vasconcelos", peça produzida em 1932, apresentada na Exposição da SNBA no ano de 1937; "Monumento aos Mortos da Grande Guerra de 1914-1918", Lamego; "Simplicidade", Ministério das Finanças, Lisboa; "Fidelidade", Avenida Gomes Pereira, Benfica, Lisboa; "Ad Meliora"; "Viriato"; "Lusitânia"; "A Vaga"; "Ignota Dea"; "Família". «Austera» (1911) - Júlio Vaz Junior «Eloquência» (1915) - Júlio Vaz Júnior «Adamastor» (1921-1927) - Júlio Vaz Junior «Fidelidade» - Júlio Vaz Júnior
Possuía o grau de cavaleiro da Ordem de Instrução Pública, uma medalha de ouro obtida no Rio de Janeiro, Brasil, bem como uma medalha de bonze e uma primeira medalha da Sociedade Nacional de Belas Artes.
Teve o seu atelier em Lisboa, na Tapada das Necessidades, na Casa do Regalo.
Júlio Vaz Júnior vem a falecer no ano de 1963."


1 - Cartas de Júlio Vaz Junior para Bernardino Machado




 




 




 



















 







2 - Cartas do pai de Júlio Vaz, o oficial de marinha Júlio Alves de Sousa Vaz



 




























Sem comentários: