Para a Bárbara Miguel e Rita, recordações sobre a sua estadia em Oura - 2
António Firmo de Azeredo Antas
Continuação:
A residência em Oura
História da Casa da Oura
O pai dos irmãos Sá Fernandes era do Porto. Carlos Lello de Sá Fernandes
foi engenheiro técnico, dirigente da Mabor, o mais antigo fabricante português
de pneus, empresa a cuja fundação em 1940 esteve ligado o avô de José Sá
Fernandes, José Adelino Azeredo de Sá Fernandes. Este avô, jurista como os
netos, foi director-geral das Contribuições e Impostos, no Estado Novo. Nasceu
em Sabrosa em 1898, filho de José Maria de Sá Fernandes - licenciado em Direito
pela Universidade de Coimbra e juiz desembargador da Relação do Porto - e de
Adelina de Azeredo Antas, da Casa da Oura em Trás-os-Montes, que ainda hoje pertence
à família.
Um dos belos solares do século XVIII, com capela sob invocação de Santo
António e quinta envolvente, a Casa da Oura foi mandada construir por António
José de Antas Magalhães e Puga, Fidalgo de Cota de Armas, licenciado em Cânones
pela Universidade de Coimbra em 1745, sargento-mor de Chaves, nascido em
Montalegre em 1716. Casou em Lisboa em 1755 com Ana de Sousa Magalhães, de quem
teve António Firmo d'Antas Magalhães e Puga, senhor da Casa da Oura, onde
nasceu em 1765. Casou este com Vicência de Moraes Montalvão, da casa dos
morgados de Vila de Frades. Tiveram Bernardo Luís d'Antas, nascido na Casa da
Oura em 1792, onde casou com a viúva de seu irmão mais velho, Custódia de
Magalhães Morais e Castro Campilho. Foram pais de Vicência de Morais Antas que
casou em 1843 com o primo Luís de Azeredo Pinto de Morais Vasconcelos,
tenente-coronel dos exércitos de el-Rei D. Miguel, neto materno dos primeiros
senhores da Casa da Oura. Do casal nasceu Filomena de Azeredo Antas, que casou
com o primo, juiz João Miguel de Azeredo Pinto Vasconcelos, bisneto dos
fundadores da Casa. Destes foi filha a bisavó dos irmãos Sá Fernandes, Adelina de
Azeredo Antas, por via de quem se transmitiu a Casa da Oura
Continua
1 comentário:
Muito obrigada, umas férias óptimas, a Rita é uma grande amiga, beijinhos
Bárbara S. Miguel
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