sexta-feira, 8 de junho de 2018





ORPHEU NA SEARA NOVA


Já em nove blogues anteriores recordei a figura de Alfredo Guisado
















 







Orpheu na Seara Nova


Conversando com o António Valdemar fiquei surpreendido com as revelações que as colecções de revistas e jornais nos podem trazer. O meu querido amigo chamou-me a atenção para o sumário do n.º 3 da Seara Nova, de 20 de Novembro de 1921, que reproduzi no anterior blogue juntamente com a poesia de Raul Brandão - "O Homem que veio a Lisboa pregar Deus ao Dr. Afonso Costa". De facto é neste número da Seara Nova que vem a poesia de Alfredo Guisado - "A Véspera de Alcacer Kibir", revelando as relações estreitas entre alguns fundadores e colaboradores da revista "Águia" (como Jaime Cortesão, Augusto Casimiro e Raul Brandão) e a Seara Nova, o que nunca aconteceu com a revista "Orpheu". 
O aparecimento da poesia de Alfredo Guisado neste número da Seara Nova poderá justificar-se por nessa data estar na direcção da revista José de Azeredo Perdigão, amigo e colega de curso de Alfredo Guisado. Também fiquei a saber a singularidade do poema anteceder o livro "D. Sebastião, Rei de Portugal" de Antero de Figueiredo, e o elogio de D. Sebastião de Carlos Malheiro Dias no livro "Exortação à Mocidade", que provocou umas das grandes polémicas de António Sérgio.






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