IN MEMORIAM: Fina d'Armada - 9 de Abril de 1944 - 7 de Março de 2014
Fina d'Armada no Museu Bernardino Machado |
"Morreu Fina d'Armada
A historiadora Fina d'Armada, de 68 anos, morreu hoje de manhã na sua residência, em Rio Tinto, concelho de Gondomar, onde vivia desde 1981, disse à Lusa fonte da Junta de Freguesia.
O corpo da historiadora está a ser velado na igreja matriz de Rio Tinto, de onde sairá às 22h de hoje para Vila Praia de Âncora, realizando-se o funeral no sábado, disse a mesma fonte.
Fina d'Armada é o pseudónimo literário de Josefina Teresa Fernandes Moreira, natural da Quinta d'Armada, na freguesia de Riba de Âncora, no concelho de Caminha.
Historiadora, poetisa e cronista, Fina d'Armada é autora de cerca de 12 títulos e coautora de 39 obras. Para se definir a si mesma, usava uma frase da investigadora Carolina Michaellis de Vasconcelos: "Eu não tenho biografia, passei a vida a estudar". Numa entrevista à Lusa, declarou: "O meu curriculum é apenas o produto dos meus estudos".
Em 2003 concluiu o mestrado em Estudos sobre as Mulheres, na Universidade Aberta, com uma tese que foi publicada sob o título "Mulheres Navegantes no Tempo de Vasco da Gama" (2006), que lhe valeu o Prémio Mulher Investigação Carolina Michaelis de Vasconcelos.
A autora está incluída na "Antologia de Poetas do Alto Minho", de Laureano Santos, no "Dicionário de Mulheres Rebeldes", de Ana Barradas, no "Dicionário Internacional de Arte e Literatura" e na obra "Letras de Fronteira do Val do Miño Transfonteirizo", estes dois últimos editados em Espanha.
Fina d'Armada colaborou com nomes como Natália Correia e Albano Magalhães, com os quais, entre outras iniciativas, escreveu a "Monografia da Vila de Fânzeres".
Primeiro artigo aos 16 anos
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