31 de Janeiro de 1891

Iconografia - peças do acervo da Fundação Mário Soares - Casa Comum

Cartaz comemorativo da insurreição de 31 Janeiro de 1891 (Porto), editado pela empresa Conceição Silva & Irmão (Fábrica de bolachas e biscoitos, Lisboa). Figuram medalhões ilustrados descrevendo os momentos-chave da revolta, retratos dos cabecilhas e também imagens publicitando a actividade industrial da empresa. Destaca-se uma reprodução da bandeira usada pelos revoltosos do «Centro Democrático Federal». 1911. (34x46,5 cm).

"Diploma e respectiva medalha de bronze, comemorativos do trigésimo aniversário da insurreição de 31 de Janeiro 1891, no Porto. Conferido ao alferes reformado António Bernardo da Fonseca Baptista. 14 de Novembro de 1921. (21,2x33 cm). Medalha: consta de uma fita vermelha-e-verde, com uma fivela onde se lê a inscrição «1891-1921» adornada por vergônteas de oliveira e carvalho; numa das faces da medalha figura a inscrição «AOS PRECURSORES DA REPUBLICA NA CIDADE DO PORTO»; na outra face, uma efígie da República sobre a inscrição «1891-1921». 

Medalha comemorativa do pronunciamento republicano de 31 de Janeiro de 1891 (Porto), da autoria de Ribatua. Numa face figuram: uma representação da Paz, e o Sol quebrando grilhões, com as inscrições «31 Janeiro 1891». Na outra face: uma hélice náutica, e a inscrição «Os que são iguais facilmente se unem», disposta em espiral. 1969. (Ø 7,3 cm).

31 de Janeiro de 1891

O 31 de Janeiro e a censura no Estado Novo!

 

Transcrevemos do blogue do Dr. Amadeu Gonçalves  -  dopresente - clica aqui

Numa organização da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e em colaboração com o Museu Bernardino Machado, o VII Ciclo de Conferências de 2014 terá como tema “Ideias e Práticas do Colonialismo Português (dos fins do séc. XIX a 1974)”. Com a entrada livre, os participantes receberão um certificado de presença, aguardando neste momento o respectivo Ciclo a acreditação do Conselho Científico e Pedagógico de Formação Contínua, para as disciplinas de História (Grupos 200 e 400), Filosofia (Grupo 410), Geografia (Grupo 420) e Economia (Grupo 430).

Da importância e da escolha do tema deste Ciclo de Conferências, tal prende-se, nas palavras do Prof. Norberto Cunha, Coordenador Científico do Museu Bernardino Machado, “com duas ordens de ideias: a primeira, o forte surto emigratório de recursos humanos e de capitais para Portugal continental, proveniente das ex-colónias portuguesas, e a sua importância cada vez maior no tecido económico e financeiro nacionais; em segundo lugar, o estreitamento de intensificação de relações laborais e de investimento de capitais nas economias das ex-colónias, conjungando-se através de dois factores: uma aproximação extremamente intensa, cuja memória mais próxima ou longínqua será proveitosa para a opinião pública de debater, de avaliar e de reflectir.”

“Ideias e Práticas do Colonialismo Português”, cuja primeira conferência se encontra marcada para o dia 14 de Fevereiro, terá a participação de conferencistas como Adriano Vasco Rodrigues (“A colonização portuguesa em África: memórias de uma experiência vivida”), Miguel Santos (“O pensamento e a acção colonial de Paiva Couceiro”), “Paulo Jorge Fernandes (“As ideias colonialistas de Aires de Ornelas”), Sérgio Neto (“As ideias colonialistas de Brito Camacho”), Ernesto Castro Leal (“As ideias colonialistas de José de Macedo”), Pedro Miguel Sousa (“As ideias colonialistas de Salazar”), Pedro Aires de Oliveira (“As ideias colonialistas de Armindo Monteiro”) e Luís Reis Torgal (“As ideias colonialistas de Marcello Caetano”). Recorde-se que temas como “Os Presidentes da República” (2003 a 2005), “As Lutas Académicas e Estudantis – do Liberalismo ao Estado Novo” (2006 a 2008), “As Grandes Questões da I República” (2009-2010), “As Mulheres e a I República” (2011), “A Maçonaria em Portugal” (2012) e “Pedagogos e Pedagogia em Portugal” (2013) já fizeram parte deste Ciclo de Conferências.

Recordar Heliodoro Salgado

Na correspondência de Bernardino Machado, encontrámos  cartas de Heliodoro Salgado,  duas delas escritas pouco tempo antes do seu falecimento, em 12 de Outubro de 1906, e um postal enviado a Lopes de Oliveira por Bernardino Machado, referindo-se à homenagem do povo de Lisboa no dia do seu enterro.


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A notícia do falecimento de Heliodoro Salgado na revista "O Ocidente"

Recordações! 
Para o Miguel e para a Rita

22 de Janeiro de 1912
Casamento de meus Pais

Alberto Sá Marques de Figueiredo
7 de Julho de 1883 - 6 de Outubro de 1955
Rita Machado Sá Marques
18 de Fevereiro de 1888 - 25 de Março de 1970

Meus Pais estiveram casados 43 anos.

Minha Mãe antes do casamento

O casamento civil foi realizado na residência de meus Avós, na Avenida António Augusto de Aguiar, e o casamento religioso na Igreja de São Sebastião da Pedreira.

A residência de Bernardino Machado em 1912

A Igreja de São Sebastião em 1912

 

Uma carta de Francisco Giner de los Rios para Bernardino Machado referindo-se ao casamento de Rita ("encantadora niña" e "una nueva perspectiva amorosa y luminosa sinfin...").

Jornal O Mundo

Jornal A Capital

Meus Pais guardavam todas as recordações!...

Ricardo Covões - IV

Da correspondência com Bernardino Machado
Cartas escritas durante a estada de Bernardino Machado no Rio de Janeiro, quando Ministro de Portugal no Brasil.

 

19 de Janeiro de 1882  -  Casamento de meus Avós Bernardino e Elzira

Bernardino Machado - 28 de Março de 1851 - 29 de Abril de 1944
Elzira Dantas Machado - 15 de Dezembro de 1865 - 21 de Abril de 1942.
O casamento realizou-se no Porto, na Igreja de Cedofeita; a Avó com 16 anos , o Avô com 30 anos de idade. Estiveram casados 60 anos.

Em Mantelães - Paredes de Coura, quando do regresso do exílio -1942

Meus Avós guardaram a correspondência que trocaram durante o ano anterior ao casamento.

Última fotografia de meus Avós  -  28 de Março de 1942 - Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco, no Porto.

Com alguns dos filhos e netos no dia do aniversário do Avô.
De pé e da esq. para a dir.  -  Bernardino Peres Machado (neto) e seus pais Domingos Machado  e Dulce Peres Machado, Júlio Machado Vaz (neto), Sofia e Elzira (filhas), Augusto Barros Machado (neto).
Sentados e da esq. para a dir.  -  Avó Elzira e Avô Bernardino, Manuela Machado Vaz (filha), com o seu  neto Angelo Machado Vaz ao colo, Joana Machado Vaz (filha) e marido, Bernardino Machado Vaz (neto).