terça-feira, 15 de outubro de 2013








Recordar Republicanos
António Augusto Gonçalves - II

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

Notas biográficas retiradas do portal da Universidade de Coimbra

 


"GONÇALVES, António Augusto (1848-1932)

Professor da Faculdade de Filosofia
Naturalidade - Coimbra, 19.12.1848 - Coimbra, 4.11.1932.
Filiação - António José Gonçalves Neves.
Cadeiras - Desenho (1898-1902), prof. interino; Desenho (1902-1911), lente.
Publicações - Inúmeros artigos em jornais e alguns trabalhos de literatura e arte, entre os quais se contam: Brevíssimas noções elementares sobre o método das projecções ortogonais (Coimbra, 1878); A Escola Livre das Artes do Desenho - Coimbra (Coimbra, 1881); Breve noção sobre a história da cerâmica em Coimbra (Lisboa, 1899); Estatuária lapidar no Museu Machado de Castro (Coimbra, 1923); O espólio dos conventos -A propósito de Celas e Sant`Ana (Coimbra, s.d.).
Observações - Insigne arqueólogo, artista, crítico e historiador da Arte, e polemista vigoroso. De seu nome completo António Augusto Gonçalves Neves, era filho de um pintor conimbricense de merecimento. Completou os cursos liceal e de Desenho Filosófico, mas não chegou a obter qualquer grau na Universidade. Leccionou Matemática e Desenho, Professor de Desenho na Associação dos Ajustas de Coimbra e no Colégio dos Orfãos. Criou a Escola Livre das Artes do Desenho em Coimbra em 1878, que funcionou sob a sua direcção. Relator do Centro Operário de Coimbra em 1881. Secretário da Comissão Executiva da Exposição de Artefactos e Manufacturas do Distrito de Coimbra em 1884, tendo papel de relevo na organização do certame. Professor de Desenho na Escola de Desenho Industrial Brotero a partir de 1884, e desde 1889 na Escola Industrial Brotero, sendo então nomeado seu Director. Secretário da delegação de Coimbra da Associação Industrial Portuguesa em 1888. Por sua iniciativa, foi criado em Coimbra em 1890 um Museu de Arte Industrial. Embora filiado no Partido Republicano, obteve o apoio da Rainha D. Amélia e do Bispo-Conde D. Manuel de Bastos Pina para o seu plano de restauro da Sé Velha, cujas obras foram iniciadas em 1.1893. Reorganizou a partir de 1894 o Museu de Antiguidades do Instituto de Coimbra, que em 1911 deu lugar ao Museu Machado de Castro. Iniciado na Maçonaria em 1897 com o nome simbólico de “Fernão Vasques”. Superintendente dos Palácios Reais, nomeado pelo Governo Provisório em 24.10.1910. Sócio do Instituto de Coimbra e da Associação Liberal de Coimbra. Transitou para a Faculdade de Ciências em 12.5.1911.

Professor da Faculdade de Ciências
Cadeiras - Desenho (1911-1928), prof. ordinário.
Jubilação - Em 2.3.1929.
Observações - Transitou da Faculdade de Filosofia como professor da cadeira de Desenho anexa às Ciências Biológicas. Pediu a aposentação em 7.1917, o que lhe foi indeferido. Vereador da Câmara Municipal de Coimbra. Membro do Conselho de Arte e Arqueologia de Coimbra em 1920. O Instituto de Coimbra consagrou à sua memória as p. 1-101 do Vol. 108 de O Instituto.
Nota: O excerto apresentado foi retirado da obra Memoria Professorum Universitatis Conimbrigensis, com a autorização do Prof. Doutor Augusto Rodrigues, editor literário."















Da correspodência trocada entre Bernardino Machado e António Augusto Gonçalves, do espólio da Família Machado Sá Marques (Casa Comum - Fundação Mário Soares) transcrevemos:















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