segunda-feira, 16 de setembro de 2013






No livro escrito por António José Telo - "Primeira República II  - Como cai um regime", li : " ...Bernardino Machado, a eterna nulidade com ar distinto, o sempre em pé que regressa a correr com a cartola na mão, na ilusão de que irá retomar a Presidência da República".

Recordei os depoimentos de Fernado Rosas e de Mário Soares registados no DVD - "Bernardino Machado - Percursos duma vida".





"A história que ficou, a história de momento, deu do Doutor Bernardino Machado a ideia dum homem cheio de mesuras, dum “jongleur”, dum jogador, dum político profissional, muito mesureiro, sendo retratado, caricaturado de chapéu na mão, a beber chá, como se fosse uma folhinha que andava ali no voo daquela intriga, e essa ideia não é de todo real. Basta olhar para a figura do Doutor Bernardino Machado para se perceber que estamos perante um homem de vontade férrea e com um projeto pessoal muito bem afirmado…
 Ele é um homem de vontade de aço, e essa qualidade vai-se demonstrar exatamente na adversidade à ditadura”


 

         


"Homem impoluto, um homem de inteligência luminosa, um grande académico, um grande político e um grande resistente contra todas as ditaduras, como foi a de João Franco, a de Pimenta de Castro, a de Sidónio e finalmente a de Carmona e Salazar."








1 comentário:

paula disse...

Beijinhos
Ate breve
PL