No livro escrito por António José Telo - "Primeira República II - Como cai um regime", li : " ...Bernardino Machado, a eterna nulidade com ar distinto, o sempre em pé que regressa a correr com a cartola na mão, na ilusão de que irá retomar a Presidência da República".
Recordei os depoimentos de Fernado Rosas e de Mário Soares registados no DVD - "Bernardino Machado - Percursos duma vida".
"A história que ficou, a história
de momento, deu do Doutor Bernardino Machado a ideia dum homem cheio de
mesuras, dum “jongleur”, dum jogador, dum político profissional, muito mesureiro,
sendo retratado, caricaturado de chapéu na mão, a beber chá, como se fosse uma
folhinha que andava ali no voo daquela intriga, e essa ideia não é de todo
real. Basta olhar para a figura do Doutor Bernardino Machado para se perceber
que estamos perante um homem de vontade férrea e com um projeto pessoal muito
bem afirmado…
Ele é um homem de vontade de aço, e essa
qualidade vai-se demonstrar exatamente na adversidade à ditadura”
"Homem impoluto, um homem de inteligência luminosa, um grande
académico, um grande político e um grande resistente contra todas as ditaduras,
como foi a de João Franco, a de Pimenta de Castro, a de Sidónio e finalmente a
de Carmona e Salazar."
1 comentário:
Beijinhos
Ate breve
PL
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