Para o Sérgio Carvalhão Duarte, com um abraço cordial!
Joaquim Ribeiro de Carvalho
Já corrigi o meu blogue do passado dia 30 de Janeiro, no qual tinha colocado a capa do livro "MALDITA SEJA A GUERRA" e a fotografia de Joaquim Ribeiro de Carvalho, como sendo de António Ribeiro de Carvalho. O meu obrigado ao Sérgio Carvalhão Duarte por me ter chamado a atenção para a incorrecção!
Dados biográficos reirados do "Almanaque Republicano"- clicar aqui
Funcionário público [chefe da secretaria da Inspecção das Escolas de Lisboa], jornalista, poeta e romancista, fez parte do Partido Republicano Português (P. Democrático), e ainda, do Partido Evolucionista, do Partido Nacionalista, Partido Liberal e da Acção Republicana. Foi (sempre) deputado pelo círculo de Leiria, exceptuando o período de 1918 (Sidonismo) e em 1925, onde surge como candidato independente. Em 1926, no pronunciamento militar, vai para a ilha da Madeira, regressando (1930) para (de novo) ocupar o lugar de director do jornal República.
Foi membro activo da Carbonária portuguesa. Esteve presente na proclamação da República, feita na Câmara Municipal de Lisboa. Funda, pouco depois, o Centro Radical Português. Em 1911 é iniciado [cf. A.H. Oliveira Marques, Dicionário da Maçonaria, 1986] na maçonaria, no triângulo nº143 de Erra (concelho de Coruche) com o nome simbólico de Liberto. Transita depois para a Loja Evolutiva (de Coruche) e, mais tarde na ditadura, está (1929) na Loja Acácia de Lisboa e, depois, na Loja Cândido dos Reis, também de Lisboa.
Foi membro da Academia das Ciências, participou na comissão organizadora da edificação do monumento a António José de Almeida [a que presidia Gago Coutinho], dirigiu a Biblioteca de Educação Moderna, foi sócio da Sociedade Nacional Tipografia a que pertencia o jornal O Século (1921-22).
Colaborou em diversos periódicos: Alma Nova (1913), Amanhecer (Leiria, 1924 onde escrevia José Loureiro Botas), O Arauto (Lisboa, 1902), Ave Azul (Viseu, 1899-1900), Boémios (Porto, 1899), O Campeão (Porto, Novembro 1899-1901), O Comércio de Barcelos (1911), A Crónica (1900-1906, Lisboa), O Diabo (Lisboa), O Domingo (Angra Heroísmo, 1909-1911), Estrela do Minho (Famalicão, 1895-1960), Germinal (Porto, 1901-02, no nº 1 e poesias no nº 2 e 12), Gil Braz (Lisboa, 1898-1904), O Grande Elias (Lisboa, 1903-1905), O Jornal (1902-06), O Liberal (1918-21, onde foi propr. e dir.), Mala da Europa (Lisboa, 1894-1916), Nova Aurora (Tábua, 1900-1905), A Palavra (1922, diário monárquico), Quadras do Povo (Lisboa, 1909), República (que dirigiu entre 1920-24 e 30-42, tendo sido quem chamou José Rodrigues Miguéis ao jornal, onde vai escrever a coluna "Poeira da Rua"), A República Portuguesa (1910-11, diário republicano da manhã, de que foi fundador), Revista Internacional (Lisboa, 1903-04), Revista Literária Cientifica e Artística (supl. O Século, 1902-05), O Rosmaninho (Porto, 1900), Vimaranense (Guimarães, 1915-19), Zig-Zag.
Dados biográficos do "Dicionário de Maçonaria Portuguesa" - vol. I - de Oliveira Marques
Dados biográficos da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira" - vol. XXV
Directório do partido republicano, da esquerda para a direita: Joaquim Ribeiro de Carvalho, jornalista, Marinha de Campos, ofical da Marinha, José Barbosa, Eusébio Leão, José Relvas, Malva do Vale e Inocêncio Camacho
(Arquivo Municipal de Lisboa)
Retirado da Casa Comum - Fundação Mário Soares
Pasta:
04504.001.056 Remetente:
A. Sousa, Secretário da Loja Montanha Destinatário:
José António Simões Raposo Jr. Assunto:
Iniciação de Ribeiro de Carvalho. Data:
c. Outubro de 1910 Tipo Documental:
Correspondencia Página(s): 1
Cacém - Quinta da Bela Vista - Casa de Joaquim Ribeiro de Carvalho - Fotografia de António Neves (31 de Julho de 2007)
Carta de Joaquim Ribeiro de Carvalho para Bernardino Machado (do espólio da Família Machado Sá Marques - Fundação Mário Soares)
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