sexta-feira, 25 de maio de 2012



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Entre os meus recortes de jornais encontrei este artigo - "O elogio da honradez" - escrito por João Palma Ferreira, no Diário de Notícias de 9 de Julho de 1989, em que faz referência ao sabonete Presidente da Firma Claus & Scheweder, Suc. do Porto, com a figura de Bernardino Machado impressa  no invólucro. Na colecção dos sabonetes Claus - Celebridades, que procurei na internet, não encontrei o referente a Bernardino Machado. Aliás nunca tive conhecimento da existência desta marca de sabonete. No catálogo "Etnografia do quotidiano" do Museu Nacional de Arqueologia não está referido. Gostava que alguem que ainda conserve o sabonete, ou o invólucro, me fizesse o favor de enviar uma fotografia do exemplar que possui.


Sabonetes da firma Claus Schweder, do Porto, da série "Celebridades"


República. Etnografia do quotidiano



Integrada nas Comemorações do Centenário da República, o Museu Nacional de Arqueologia apresenta a exposição A República.Etnografia do quotidiano, que se prolongará até 30 de Setembro de 2011.
Criado em 20 de Dezembro de 1893, por decreto do Doutor Bernardino Machado, mais tarde duas vezes Presidente da República, o actual Museu Nacional de Arqueologia (MNA) foi inicialmente concebido pelo seu fundador, o Doutor José Leite de Vasconcelos, como um “Museu do Homem Português”, numa óptica etnológica globalizante.
As colecções etnográficas do MNA incluem testemunhos dos diferentes aspectos da vida social, sobretudo em ambiente rural. Ocasionalmente foram também recolhidas colecções representativas do quotidiano urbano, muito mais sensível às vicissitudes políticas de cada época. Está neste caso um interessante conjunto de 99 peças alusivas à implantação da República, recolhidas por Luís Chaves em Lisboa, no rescaldo da Revolução de 5 de Outubro de 1910, de que agora se comemora o centenário.•
Ocupados como estavam pelo registo das “grandes coisas”, a maior parte dos que viveram e mais tarde estudaram a Revolução Republicana não cuidaram de recolher estes testemunhos de um quotidiano etnográfico urbano, que são hoje raros e nos informam comoventemente sobre o impacte da República do dia-a-dia da cidade e do País.
Figuras de cerâmica, lenços, avental, alfinetes de lapela, caixas de folha, cerâmica ou cartão e até um conjunto de 4 sabonetes… todos com simbologia republicana. Um acervo simples, mas precioso com que o NNA se associa à comemoração do centenário da implantação da República.



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