A cordialidade de Bernardino Machado

Estatueta com corpo móvel, em cerâmica pintada à mão, a cores, da autoria de Eduardo Pires, que se encontra no Museu Bernardino Machado

A discussão no Parlamento, durante o 1º governo de Bernardino Machado, sobre a possível vinda a Portugal de um padre jesuíta, exilado em La Guardia e que se encontrava doente, levantada na sessão de 16 de Abril de 1914, antes da ordem de trabalhos programada, e que durou cerca de quatro horas, durante as quais se fizeram inúmeras referências à cordialidade de Bernardino Machado, foi encerrada com as suas últimas palavras, que transcrevemos retiradas do Diário da Câmara dos Deputados.

O jornal monárquico, "Thalassa", aproveitou o facto para o caricaturar.

Sobre a formação do governo de Bernardino Machado, que se encontrava em funções desde 9 de Fevereiro de 1914, reproduzimos o que escreveu David Ferreira, na sua obra "História Política da Primeira Republica Portuguesa, I Volume (1910-1915) 1 Parte".

Foi na vigência do governo de Bernardino Machado, durante o mandato presidencial de Manuel de Arriaga, que o Cardeal António Mendes Bello recebeu o chapéu cardinalício. Bernardino Machado foi cumprimentar o Cardeal, facto que é apontado no artigo de fundo do diário republicano "A Capital" e numa caricatura do jornal humorista "O Zé".

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