As relações entre a Espanha e Portugal durante a 1ª República
A propósito da morte de Eduardo Dato Iradier, Primeiro Ministro Espanhol, em 1921
Eduardo Dato Iradier
No inicio do governo presidido por Bernardino Machado de 1921, durante o mandato presidencial de António José de Almeida, na sessão de 9 de Março da Câmara dos Deputados, Bernardino Machado e os deputados Barbosa de Magalhães, pela bancada democrática, António Granjo, pelos deputados liberais, Cunha Leal, pelo Partido Republicano Popular, Vasco Borges, pelos Dissidentes Democráticos e Malheiro Reimão, pelos Independentes, tomaram a palavra referindo-se à morte do Primeiro Ministro Espanhol, Eduardo Dato Iradier, tendo sido aprovado por unanimidade um voto de sentimento.
Presidia o governo de 1921 quando o ambiente em Barcelona entre as centrais sindicais e o patronato se tornava mais difícil. O seu apoio à repressão da subversão social e à chamada "Lei de fugas" tornaram-no um alvo do extremismo anarquista. Foi assassinado por mais de 20 tiros a 8 de Março de 1921 num atentado levado a cabo pelos militantes anarquistas Pedro Mateu Cusidó, Luis Nicolau Fort e Ramón Casanellas Lluch, na Puerta de Alcalá de Madrid. Não era o primeiro magnicídio de um presidente de governo espanhol. Em 1912 fora assassinado José Canalejas, em 1897 Antonio Cánovas del Castillo e em 1870 Juan Prim y Prats.
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