terça-feira, 31 de maio de 2011




Uma carta de Sánchez Moguel para Bernardino Machado


Para ler os textos clicar por duas vezes sobre a imagem






Recorte do "Primeiro de Janeiro" - 12.12.1958





Bernardino Machado em 1893



António Sánches Moguel


Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - vol. XXVII - pag. 10


segunda-feira, 30 de maio de 2011







Instituto do Professorado Primário





"Amália Luazes (Porto, 2 de Junho de 1865 — Lisboa, 24 de Dezembro de 1938), foi uma pedagoga e escritora portuguesa. Formou-se na Escola Normal do Porto. Ensinou em diversos locais como, Valença do Minho, Sacavém, Oeiras e Lisboa. Foi a fundadora do Instituto do Professorado Primário Oficial Português em 1916.

Obras
Método Legográfico Luazes
Contos para os Nossos Netos
A Escola da Vida
Leituras Instrutivas

Prémios
Medalha de prata nas exposições de Barcelona e Rio de Janeiro"

domingo, 29 de maio de 2011






A PEÇA DA SEMANA


Medalha

Características: Medalha em ouro com foto de Bernardino Machado a preto e branco.
Dimensões: 2,5 cm diâmetro
N.º inv.: 182
Estado de conservação: Bom.
Doação: Família Sá Marques

sábado, 28 de maio de 2011



O 28 DE MAIO DE 1926













sexta-feira, 27 de maio de 2011


Lopes de Oliveira, presidente do Directório do Partido Republicano Radical, em 1926, faz afirmações para o Diário de Lisboa de 27 de Maio, sobre "O movimento que se anuncia":






Em 1927 Lopes de Oliveira estava deportado em Cabo Verde





quinta-feira, 26 de maio de 2011





A HEMEROTECA DIGITAL


digitalizou os dez numeros do jornal "A Bomba"












Do texto editado pela Hemeroteca Digital, reproduzimos uma parte.

Ver o portal clicando em:

http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/ABomba/ABomba.htm

<< A BOMBA – A 20 de Abril de 1912 estourava no Porto o primeiro número d’A Bomba, jornal humorístico que, como tantos outros, teve uma duração efémera,desaparecendo com o “10.º Estouro”, a 22 de Junho do mesmo ano. Explicação: a falta de leitores, que teria inviabilizado economicamente a continuidade deste projecto editorial. O fim do jornal, e os motivos, foram até anunciados no último número, o 10.º, na secção dedicada ao “Expediente”:“«A Bomba» suspende neste número a sua publicação. Não é para melhorar, nem
para reaparecer de aqui a cinquenta anos. É, única e simplesmente, para deixar de perder mais dinheiro, falando com as letras todas. O público não se agradou do nosso semanário; nós não quisemos ir perguntar ao público os motivos, nem nos dispusemos a aceitar transigências. Deixámos inimizades, provocámos irritações, mas isso que importa? Atirem-nos de lá pedras iguais e verão onde elas chegam. Aos colegas que connosco permutavam pedimos o obséquio de suspenderem as suas remessas”. Mais esclarecedor era difícil… Dirigiam a “manipulação” d’A Bomba Álvaro Pinto (1889-1957)1, na parte literária, e Cristiano de Carvalho (1874-1940), na artística. O “fornecedor das matérias-primas” (ou seja, o redactor) era Laurindo Mendes, enquanto a “marca da fábrica”, vulgo editor, estava a cargo de Carlos Gonçalves. A redacção do jornal, provocatoriamente intitulada “sede do laboratório”, ficava na Rua da Alegria, 218; a tipografia, na Travessa Passos Manuel, 27. Custava 2 centavos, e explodia regularmente aos sábados, em edições de 8 páginas. Os desenhos principais, a cores, publicados na primeira e última página, saíram quase todos do lápis do director artístico, Cristiano de Carvalho. O seu traço é omnipresente na publicação, dando-lhe um cunho que deixa “antever uma tendência neo-realista”. O resto da colaboração gráfica foi assegurado por Larçam (pseudónimo de António Marçal), M. Pacheco (1888-1961), Almada Negreiros (1893-1970), Gil (a seguir a Carvalho, o mais assíduo desenhador), Manuel Monterroso (1875-1968) e Cristiano Cruz (1892- 1951)...>>
Álvaro Costa de Matos
Lisboa, 25 de Maio de 2011.










quarta-feira, 25 de maio de 2011










Há 85 anos ( em 13 de Maio de 1926) Bernardino Machado colocou a primeira pedra do Monumento ao Marques de Pombal








terça-feira, 24 de maio de 2011



Epistolário familiar

O ano de 1927 foi penoso para minha Família! É nesta data que meu Avô sai de Portugal, para o seu segundo exílio, e em que surge a meu Pai o descolamento da retina do olho esquerdo. Meu Pai já tinha perdido a visão do olho direito, também pela mesma causa, consequencia de acentuada miopia, em 1904, quando frequentava a Universidade de Coimbra. Em Janeiro de 1927 quando estava a dar uma aula de Física no Liceu Camões, teve uma perda súbita da visão.
Apesar do apoio oftalmológico e ter sido operado em Paris pelo Doutor Felix Lagrange, a sua visão fica comprometida, embora mantendo o ensino da matemática, mesmo cego, até se reformar em 1932.
Neste transe, foi grande o apoio que meu Pai recebeu de Bernardino Machado, que estabeleceu contactos com os especialistas de prestigio internacional, como os Doutores Felix Lagrange e Henry Lagrange, de Paris, e Doutor Jules Gonin, da Universidade de Lausanne.
Transcrevo uma parte da correspondencia então trocada, reveladora do apoio carinhoso que meu Pai recebeu de seu Sogro Bernardino Machado.







Meus Pais e filhos, antes de meu Pai ser submetido à operação realizada em Julho de 1927, em Paris







Meu Pai, já depois da reforma, acompanhado por minha irmã Maria Adelaide








Querido Alberto
Gostei muito das cartas e bilhetes postais, que escreveram a Maria Adelaide e a Elzira. E a Manuela que fez à sua pena? Temos tido sempre notícias, e vejo que a doença que o aflige faz alternativas. Não resolveu reunir em conferência o seu assistente com o Gama Pinto? A medicina o aconselhará, mas julgo que há um ponto que exige toda a atenção. A sua imobilização é necessária para o tratamento dos olhos? Tem de sujeitar-se a ela. Mas se as melhoras locais não se acentuam, creio que não pode senão prejudicá-las também qualquer enfraquecimento geral. Não sei o tempo que aí tem. Aqui, apesar do frio e da humidade, a primavera anuncia-se com bela horas de sol.
Mil Saudades. Abraça-os muito saudosamente a todos.
Vigo, 18-3-927 Todo seu
B. Machado









Meu Caro Alberto
Tenho tido sempre notícias, e estamos todos muito esperançados nas suas melhoras. À Rita agradeço deveras a sua carta, e junto no mesmo abraço enternecido pelas suas lembranças os meus queridos netos. Que escrevam sempre. As meninas sobretudo, e em proporção da sua idade, fazem-no já excelentemente. Este exílio custa-me ainda mais, porque imaginei que não teria de sofrer mais nenhum. Estou cheio de saudades. Estamos.
28-4-927 Todo seu
B. Machado

Saudades com os meus votos para as sua melhoras Sua mãe
Elzira























Bayonne, 24-11-930

Meu caro Alberto
Agradeço-lhe enternecidamente a dedicada consulta. Mas acho que nada mais justo do que a homenagem que os seus Colegas lhe querem prestar. E estimo bem que até os meus inimigos lhe reconheçam e considerem os seus sobressalientes serviços e merecimentos. O elevado valor da sua exemplar carreira pública é um motivo de orgulho para toda a nossa família. E oxalá o seu estado de saúde lhe permita voltar ainda ao posto de insigne educador em que tanto tem honrado o magistério português!
Nossas cordiais saudades a todos. Abraça-o
como Todo seu
Bernardino Machado


A Nela continua muito bem.