Recordações de minha tia Joaquina ( a tia Quina, como lhe chamávamos)
Com saudações afectuosas e de gratidão a todos os que dedicadamente trabalham no Museu Bernardino Machado - Famalicão, e me vão ajudando na feitura deste Blogue.
Já em anteriores blogues nos referimos a Joaquina Dantas Machado; no blogue do dia 20 de Janeiro passado, apontámos o seu papel, como Delegada da Presidente da Cruzada das Mulheres Portuguesas nas diversas Comissões, e no de 1 de Abril transcrevemos uma carta de meu Avô para a tia Quina, em que recordava o apoio recebido da filha, durante a estada no Rio de Janeiro.
Minha tia Quina faleceu em 1977 com 86 anos de idade. Nunca esquecerei o seu agradável e enriquecedor convívio. Passou os últimos anos, viúva, na Casa de Repouso do Largo do Monte, em Lisboa, da Irmandade de Nossa Senhora do Monte. Aí a visitei muitas vezes. Católica sincera e praticante, era um exemplo de modéstia intelectual e de bondade.
Entreguei no Museu Bernardino Machado muita documentação da tia Joaquina, que estava em casa de minha irmã Manuela, e que a tinha recebido das mãos de meu irmão José. Entre este espólio encontra-se a correspondência trocada entre o Avô Bernardino e a tia Joaquina, e um apanhado de algumas das cartas, escrito à mão e também dactilografado. São essas folhas dactilografadas que reproduzo:
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