sábado, 2 de outubro de 2010




O 5 DE OUTUBRO em VILA NOVA DE FAMALICÃO




Na 3ª feira, 5 de Outubro, assistirei às Comemorações do Centenário da Implantação da República, organizadas pela Autarquia de Vila Nova de Famalicão.



3 comentários:

Anónimo disse...

um abraço

Anónimo disse...

Vindo a Portugal por pouco tempo, coordenando essa curta estada com a celebração do centenário do 5 de Outubro de 1910, para juntamente relembrar o meu tio José Barbosa que nessa revolução teve um papel destacado, caí no primeiro diário de Lisboa que comprei, o Público do dia 2 de Outubro, num odioso e mentiroso artigo dum tal Vasco Pulido Valente, ao qual uma resposta se impõe. Pensei que o interessante blogue do meu querido amigo Manuel Sá Marques seria o local ideal para fazê-lo, com um apertado abraço.
O grande perigo que têm estas viciosas opiniões expressas nos jornais resulta da credibilidade de que usufruem por, volta não volta, haver outras que são justas e apropriadas. No meio do trigo pode haver veneno.
A primeira observação que faço ao artigo é o próprio nome do autor. Eu sei bem que os nomes nenhuma importância revelam em si mesmos. Mas o nome de Pulido Valente é, para as pessoas da minha idade, um prestigioso apelido. Abusivamente usado, de qualquer forma, porque o Professor Pulido Valente não teve filhos masculinos. É pois, à partida um oportunismo utilizá-lo, e uma traição à memória do seu avô associá-lo no mesmo artigo ao ditador Salazar que demitiu o mesmo Professor Pulio Valente da sua cátedra universitária, juntamente com muitíssimos outros professores universitários por razões puramente políticas, cumprindo um crime contra a cultura que, aliás, não mais pôde ser corrigido durante o fascismo. Uma afronta, pensando no que pensaria disso o seu avô ao ver o seu próprio nome descaradamente utilizado para branquear o ditador.

Anónimo disse...

Mas a sem vergonha não acaba aí. A corrupção dos últimos reinados não pode ser posta em dúvida. Lembrem-se dos « avanços », e... passo a palavra aos historiadores.
Quanto à forca reaccionária que sempre conspirou e urdiu instabilidade foi a comunidade católica que nunca parou de conspirar e acabou por se impor com o golpe militaro-eclesiástico do 28 de Maio de 1926. Dizer que as leis de separação da Igreja foram ilegais ou violentas é uma enormidade inclassificável. É que o sr. jornalista Vasco esquece é que o período da Primeira República com os seus próximos tempos de preparativos foi um brilhante exemplo de construção democrática, de dignificação política, civismo, instrução, tão grande que até hoje uma ideia monárquica é ridicularizada em todo o nosso país.
Quintino de Barros