A ligação da CARTILHA DO POVO com FAMALICÃO
O meu querido amigo Dr. Amadeu Gonçalves pôs em relevo, no seu comentário, a participação de dois famalicenses, Sousa Fernandes, e de Manuel Dias Gonçalves Cerejeira, avô de Armando Bacelar, na divulgação da "Cartilha do Povo" de José Falcão.
Bem-haja por estar atento ao meu blogue e por todas as ajudas que me tem dado.
Desejo acrescentar o facto de a edição do folheto de Junho de 1896, organizada pelos estudantes republicanos de Coimbra, ter sido impressa na Tipografia Minerva, de Vila Nova de Famalicão.
A "Cartilha do Povo", sem trazer o nome do autor, foi impressa na "Imprensa Literária" e teve quatro edições, todas de 1884, a primeira em Maio, de 3.000 exemplares, a segunda em Junho, de 7.000, a terceira em Agosto, de 10.00, e a quarta em Novembro também de de 10.00. Em Fevereiro de 1885 saiu a quinta edição, de 5.000 exemplares, e mais tarde, depois do movimento militar do Porto, em 1891, a comissão de estudantes republicanos de Coimbra realizou uma nova edição, que foi distribuída, em número de 20.000 exemplares, por todo o país.
A "Cartilha do Povo", sem trazer o nome do autor, foi impressa na "Imprensa Literária" e teve quatro edições, todas de 1884, a primeira em Maio, de 3.000 exemplares, a segunda em Junho, de 7.000, a terceira em Agosto, de 10.00, e a quarta em Novembro também de de 10.00. Em Fevereiro de 1885 saiu a quinta edição, de 5.000 exemplares, e mais tarde, depois do movimento militar do Porto, em 1891, a comissão de estudantes republicanos de Coimbra realizou uma nova edição, que foi distribuída, em número de 20.000 exemplares, por todo o país.
1 comentário:
Meu caro amigo Exmo Sr.º Dr.º Manuel Sá Marques. Foi com imenso prazer e satisfação que pela primeira vez visualizei a capa da "Cartilha" e lá aparece Manuel Gonçalves Cerejeira (avô de Armando Bacelar) na respectiva Comissão Académica de 1896. Aliás, Gonçalves Cerejeira faleceu cedo, e, não deixa de ser curioso, quando em 1909 o seu avô Bernardino Machado vem realizar a conferência a Famalicão (que já divulgou), o mesmo Cerejeira foi homenageado, antes da respectiva conferência do seu avô, pelo dr. Manuel Monteiro, o qual viria a ser o Governador Civil de Braga, já no tempo da República. Abraço fraternal de amizade.
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