segunda-feira, 11 de janeiro de 2010




O Terremoto de 1909

Para o Miguel, "entendido" em abalos sísmicos.


No seu livro "História da República Portuguesa", Lopes de Oliveira escreveu, sobre o abalo sísmico, que produziu estragos em Lisboa e arredores e destruiu algumas povoações do Ribatejo, este parágrafo:
"Todas as classes sociais se esforçaram por minorar tantas dores. O Mundo abriu uma subscrição, que em breve se elevou a contos de réis; o Grémio Lusitano apelou para a solidariedade de todos os mações, e conseguiu avultados donativos. Um comerciante, Francisco Grandele, ofereceu a Benavente dez casas modêlos. De toda a parte acorreram socorros".


A este propósito, encontrei entre a correspondência de minha Mãe, que naquela data era Secretária da Liga Republicana das Mulheres Portuguêsas, um postal que Ana de Castro Osório lhe escreveu, pedindo para se convocar uma reunião da direcção da Liga e uma Assembleia extraordinária, para se tomar uma atitude perante o terremoto.



Transcrevo a intervenção de Bernardino Machado no Comício realizado em Aldegalega (Montijo), uma semana após o abalo sísmico:




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