terça-feira, 29 de setembro de 2015










Do espólio do Museu Bernardino Machado:
uma carta de Guerra Junqueiro para Bernardino Machado e uma fotografia de 1906.


Bernardino Machado com Guerra Junqueiro e Joaquim Urbano
1906





segunda-feira, 28 de setembro de 2015




Com a devida vénia e um abraço apertado de gratidão, reproduzimos do Almanaque Republicano, o texto escrito por António Valdemar - "Ramalho, Morto ou Vivo? "

Almanaque Republicano


 
 
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
 
 
 
 

RAMALHO, MORTO OU VIVO?


Ramalho, morto ou vivo?” – por António Valdemar, in jornal Público

“A herança que Ramalho deixou em textos de intervenção abriu novos horizontes. Desfez rotinas e marasmos. Reformou hábitos e costumes arcaicos. Empenhou-se em manter Portugal nos padrões europeus de vida e de cultura"

"Portugal é outro. Dentro de um outro mundo e em permanente transformação. Terá algum sentido falar e escrever acerca de Ramalho Ortigão, cujo centenário da morte hoje se completa, pois faleceu a 27 de Setembro de 1915 quase com 80 anos? Que interesse pode suscitar esse jornalista escritor que se caracterizou, fundamentalmente, um grande cronista, um grande repórter, um notável crítico da vida social, cultural e política da segunda metade do século XIX?

Muitas páginas dos livros de Ramalho estão datadas. Apesar disso não se extinguiu o legado intelectual de Ramalho. Se procedermos, na maioria dos seus textos, a uma descircunstancialização – no sentido a que Ortega y Gasset atribuiu o mais amplo significado desta expressão – verificamos que Ramalho, numa linguagem clara, fluente e sólida, estimula a reflexão e a crítica, combate a mediocridade e desmascara a intriga e a corrupção.
 

Ramalho nasceu no Porto a 24 de Novembro de 1836 e lá principiou a sua carreira intelectual. Lecionava francês no colégio do pai (Eça de Queiroz foi um dos seus muitos alunos) e entrou para a redação do Jornal do Porto. Exerceu durante alguns anos a tarimba diária do noticiário e do folhetim. Foi destacado em 1867 para a cobertura da Exposição Universal. Realizou um dos sonhos de um homem de letras. Conhecer Paris. Tomar o pulso da capital do espírito. Frequentar os teatros, ver os museus, ir às bibliotecas e livrarias, sentar-se à mesa de restaurantes e comer o que no Porto ou em Lisboa era, gastronomicamente, traduzido em calão. Foi o primeiro e decisivo contato com o mundo.
 

Ao contrário de Sampaio Bruno que permaneceu agarrado ao Porto, foi um dos historiadores do Porto e dos seus homens ilustres, Ramalho Ortigão – apesar de palavras cordiais escritas sobre o Porto – não gostava do Porto, nem dos portuenses. As confissões a sua mulher (Cartas a Emília introdução e seleção de Beatriz Berrini, páginas 56 e 57, edição da Biblioteca Nacional, 1993) constituem um documento, sobre todos os aspetos inconcebível. É difícil encontrar, em qualquer parte do mundo, tamanha repulsa de alguém pela sua própria terra. Pela cidade do Porto que, em vida e a título póstumo, lhe prestou as maiores homenagens. Este facto explica, porventura, ter-se radicado, definitivamente, em Lisboa. Instalou-se, em 1868, com a família no Bairro Alto, ao cimo da Calçada dos Caetanos, no último andar de um prédio com vista para o Tejo. Trabalhava muito perto. Era funcionário da secretaria da Academia das Ciências.
 

Retrato do grupo "Vencidos da Vida". Sentados: Carlos Lima Mayer, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão; de pé: marquês de Soveral, conde de Sabugosa, Carlos Lobo de Ávila e Eça de Queiroz; sobre a escada: Guerra Junqueiro, conde de Arnoso e conde de Ficalho (1889) – via Casa Comum



Encontrou-se com Eça que terminara o curso de Direito. Estabeleceu relações com a nova geração de intelectuais e artistas, que vai promover as Conferências do Casino, o Centenário de Camões e o Centenário de Pombal, referências emblemáticas do Portugal democrático, republicano e laico; colaborou nos principais jornais e revistas de Lisboa. Por exemplo; na Revolução de Setembro e no Diário de Notícias que se fundara, há pouco, como órgão de informação geral, sem resvalar nas querelas partidárias. Ao mesmo tempo, principiou a escrever com regularidade para o Brasil, para a Gazeta de Noticias que será, também, uma das tribunas de Eça de Queiroz. De tal modo que alguns dos livros apareceram primeiro editados no Brasil.
 

Entretanto, lançou com Eça de Queiroz As Farpas, crónica mensal de política, de letras e de costumes. Em vez do sarcasmo escaldante e da sátira feroz, uma rajada esfusiante de ironia passou a comentar as personagens e instituições oficiais. Ao ingressar na diplomacia, Eça interrompeu a publicação que viria a compilar em dois volumes com o título Uma Campanha Alegre. Enquanto Ramalho prosseguiu, sem intermitências, até 1888, reunindo a maior parte dos textos, em 11 tomos, sistematizados por temas e com o título genérico e original As Farpas.

Ramalho n’As Farpas mostra-nos o que o Pais era – e não deixou de ser nos seus fundamentos – a compleição geográfica do território e a diversidade humana das populações; os vícios da política e da administração pública; as acrobacias e rábulas parlamentares; a produção literária e artística; aspetos insólitos do quotidiano de Lisboa; lacunas na educação e deficiências no ensino; falta de limpeza nas casas e nas ruas; a necessidade de regras de higiene pública e privada; as imposturas, as hipocrisias e as superstições da prática religiosa. A tudo isto juntou um conjunto perfis de figuras exemplares, em vários domínios da vida portuguesa.
 

Nos primórdios da sua carreira Ramalho escreveu dois livros que atingiram grande sucesso: Banhos de Caldas e Águas Minerais e As Praias de Portugal. Promoveram a descoberta do litoral e do interior, das serras e da planície, das margens e do curso dos rios, numa altura em que as viagens eram difíceis. O caminho-de-ferro estava a avançar muito lentamente. As estradas eram péssimas. E o alojamento rudimentar. Percorreu o País desde o Minho ao Algarve, desde Trás-os-Montes até ao Alentejo. Estudou cada região e as qualidades e defeitos dos seus habitantes.
 
 
Além da França, com permanências demoradas em Paris, visitou parte da Europa. Inteirou-se do que era a Holanda, a Suíça, a Inglaterra, a Espanha e a Itália. Foi muitas vezes ao Brasil. Em especial ao Rio de Janeiro onde tinha família e relações literárias com escritores, poetas, jornalistas e políticos que muito o estimavam.
 
Apesar das várias opções políticas e ideológicas que adotou e se refletiram na sua obra, As Farpas e outros livros de Ramalho tiveram forte impacto em várias gerações. Em políticos, escritores e panfletários que lutaram pela implantação da Republica: João Chagas, Lopes de Oliveira, Tomaz da Fonseca, João de Barros. No grupo e na geração da Seara Nova que foi a consciência crítica e moral da 1ª Republica – admiraram Ramalho: António Sérgio que o antologiou, prefaciando e anotando as Origens da Holanda; Câmara Reys, assinalou a morte, de Ramalho logo no primeiro número da revista Atlântico e incluiu-o e enalteceu-o nas Questões Morais e Sociais da Literatura; Aquilino Ribeiro louvou-lhe o desassombro e os primores da escrita (O Século, 25 de Junho de 1958); e Raul Proença no Guia de Portugal cita-o, com abundância, e acolheu-o como um dos orientadores no conhecimento e valorização de Portugal.
 

A trajetória de Ramalho, embora sem qualquer filiação explícita, decorreu em Lisboa ao lado dos precursores da República, do Socialismo e da Federação Ibérica. Ao prestar serviço na Biblioteca da Ajuda conviveu com a família real. Aderiu e apoiou a ditadura de João Franco. Radicalizou a posição monárquica após o regicídio. Insurgiu-se contra a proclamação da Republica. Combateu o novo regime dentro e fora de Portugal. Simpatizou com os integralistas. Para o jornal monárquico A Restauração, de Homem Cristo Filho, escreveu um dos últimos textos Carta de um velho a um novo (7 de setembro de 1914), reeditado em 1947, pela Causa Monárquica. Elegeram-no mestre do nacionalismo português.
 


Manuel Gonçalves Cerejeira, futuro cardeal patriarca, no controverso livro A Igreja e o Pensamento Contemporâneo – desmistificado por Sílvio Lima, numa obra de análise crítica retirada do mercado pela PIDE e pela Censura e que lhe interrompeu a carreira universitária – exaltou Ramalho como um dos paradigmas morais e intelectuais, até porque, pouco antes da morte, se convertera ao catolicismo e solicitara funeral católico. Na revista Nação Portuguesa, Alberto de Monsaraz, escreveu um artigo sobre a morte de Ramalho considerando-o, um dos mentores do Integralismo Lusitano.
 
Almada Negreiros também o elogiou. O testemunho de Almada provoca alguma surpresa. Para quem leu o Manifesto Anti Dantas estranha o apreço por Ramalho. Todavia, Almada (íntimo de Homem Cristo Filho) e parte da geração transformaram a Carta de um Velho a um Novo, numa cartilha politica e num breviário nacionalista. Havia profundas diferenças literárias e estéticas, mas identificavam-se com o ideário terminal de Ramalho. Pertenciam aos adversários irredutíveis da República.
 
Seja como for, a herança que Ramalho deixou está viva. E numa escrita viva. A maior parte d’ As Farpas, a Holanda, a colaboração no Álbum de Glórias, de Rafael Bordalo e outros textos de intervenção constituem referências obrigatórias. Exerceu significativa pedagogia cívica. Abriu novos horizontes. Incutiu saúde em face do pessimismo militante e dissolvente. Desfez rotinas e arrasou marasmos. Reformou hábitos caducos. Baniu costumes arcaicos. Empenhou-se em manter Portugal fiel às raízes que o definem e o singularizam, mas inserido nos padrões europeus de vida e de cultura”.
 

Ramalho, morto ou vivo? – por António Valdemar [Jornalista e investigador, membro da Classe de Letras da Academia das Ciências], jornal Público, 27 de Setembro de 2015, p.54 – com sublinhados nossos. 

domingo, 27 de setembro de 2015





A censura durante a Grande Guerra


































sexta-feira, 25 de setembro de 2015





Na companhia fraterna do Amadeu Gonçalves
Do blogue de hoje - DOPRESENTE - do meu querido Amigo Amadeu Gonçalves:
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Imprensa e a I República em V. N. de Famalicão



Para as comemorações do 105.º Aniversário da Implantação da República em Portugal, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão  organiza a exposição “A Imprensa e a I República em V. N. de Famalicão”, dando, assim, um contributo para a valorização e a projecção da História Local. Desta forma, pretendendo dar a conhecer a Comissão Municipal do Partido Republicano Português desde os seus tempos de propaganda até ao poder, a exposição “A Imprensa e a I República em V. N. de Famalicão” pretende também demonstrar as dificuldades pelas quais os republicanos famalicenses passaram até ao 28 de Maio de 1926.
 Numa primeira abordagem, o que convém questionar é se, de facto, o republicanismo em V. N. de Famalicão através da imprensa, na divulgação do seu ideário, teve o seu efeito prático. Na realidade, num primeiro momento, quando Sousa Fernandes em 1909, na inauguração do Centro Republicano Dr. Bernardino Machado, salienta a importância dos centros republicanos como meio de propaganda e de instrução, foca, enquanto instrumentos para tal fim, o jornal, o livro e a conferência. Contudo, pretende-se aqui enunciar cinco áreas concretas à volta da imprensa famalicense, entre o período histórico da última década da monarquia e os anos da I República, a saber: os periódicos republicanos, os periódicos de transição, os periódicos informativos e noticiosos, os periódicos literários e humorísticos e os periódicos associativos. Se no caso dos periódicos republicanos a caminhada teve início de forma simplista com “A Egualdade” (1885), o ideário republicano justifica-se com a “Nova Alvorada” (1891-1903) perante as comemorações das figuras gradas da cultura nacional e internacional (e mesmo locais) e o jornal “O Porvir” (1895-1897, 1906-1907 e 1910-1914), num combate anti-jesuítico e catolicista. Desta forma, primeira conclusão que se pode retirar é da aposta, numa primeira fase, por parte dos republicanos famalicenses, no discurso cultural, face ao discurso político, este já acentuado, numa segunda fase, com “O Porvir”. Face à irregularidade deste jornal, os republicanos evolucionistas de V. N. de Famalicão publicariam o “Desafronta”, com Francisco Maria de Oliveira e Silva, um dissidente da Comissão Municipal do Partido Republicano Português, e, só muito mais tarde, nos anos 20, iria surgir “O Clarão” (1920-1921), o porta-voz do operariado do concelho famalicense, e o semanário republicano “O Democrata” (1922-1923), ambos tendo na frente a figura de António Gonçalves Branco (1891-1972). Como se vê, tal como a nível nacional, as cisões partidárias do Partido Republicano Português tiveram não só influência na constituição de novas comissões municipais, como igualmente na formação dos seus órgãos de imprensa, caso dos evolucionistas e dos radicais. Estes, em 1925, constituíam não só a Comissão Municipal do Partido Republicano Radical, como igualmente o seu órgão de propaganda com o título “O Minhoto”. Por seu turno, e nos periódicos de transição, e já na I República, há, indiscutivelmente um nome que convém reter, o de Joaquim José da Rocha (1874-1930), tipógrafo e o patrão da Tipografia Aliança. De facto, e face à imprensa republicana, desde 1899 que o Partido Regenerador contou com três títulos, tendo sido o de maior longevidade “O Regenerador” (1899-1910), já se realçando no jornal então fundado por Monsenhor Santos Viegas, Joaquim José da Rocha, director e proprietário. Já na parte final da monarquia, os regeneradores famalicenses publicavam mais dois títulos efémeros, nomeadamente o “Notícias de Famalicão” (1910), sendo director Guilherme da Costa e Sá e na administração encontrámos o nome de António Maria Pereira (1878-1953), franquista em 1907, então jovem professor, e o “Novidades de Famalicão” (1910-1912), tendo como director e redactor principal Manuel José Rodrigues, incorporando-se mais tarde, na I República, na comissão municipal do Partido Republicano Liberal. Por outro lado, por parte do Partido Progressista, a comunidade famalicense deparava-se com o jornal “O Famelicense” (1908-1914), destacando-se o nome de José Maria da Graça S. de Sousa Júnior.
Se, em parte, os republicanos famalicenses contavam com o “Estrela do Minho” (1895-1969) de Manuel Pinto de Sousa, o fundador da Tipografia Minerva, como seu editor, proprietário e director, dando uma marca pessoal de político republicano laico e de independência e estando presente do princípio ao fim nas comissões republicanas-democráticas famalicenses, os monárquicos e os conservadores, assim como alguns dissidentes republicanos, particularmente oriundos dos evolucionistas, tiveram em V. N. de Famalicão o seu porta-voz incontestável, Joaquim José da Rocha. Para além de ter sido proprietário do semanário independente “Aptas” (1910), ao lado de Elpídio Brandão Peixoto (director e editor), o mesmo sucedendo com “A Paz” (1910-1911), surge em 1912 com a “Tribuna”, aqui já como editor e proprietário, secundado agora por Abílio Pereira de Araújo como director. Perante a efemeridade destes três títulos, será com a “Gazeta de Famalicão” (1914-1919), denominando-se “semanario monárquico”, e com “A Paz” (1919-1930), designando-se como “semanario conservador independente”, estes dois últimos títulos de maior longevidade, que Joaquim José da Rocha, de uma forma ou de outra, elabora não só o seu percurso ideológico, como igualmente o dos monárquicos e dos conservadores famalicenses, alcançando o seu apogeu com o pimentismo, na vitória das eleições municipais de 1917, no sidonismo e na monarquia do norte, numa constante reivindicação aos valores de uma “pátria” já ida e em constante remodelação.
Ao lado destes periódicos informativos e noticiosos, dos republicanos e de transição, a imprensa em V. N. de Famalicão toma um outro rumo, nomeadamente o literário e o humorístico, sem esquecer, como é óbvio, a cultura sempre presente nas páginas do “Estrela do Minho”, pontificando Camilo Castelo Branco e a Casa de Seide. No primeiro caso, conta-se nos seus corpos directivos e redactoriais personalidades conservadoras, oriundas do monarquismo franquista e de regeneradores, ao lado de uma nova geração que então começava a dar os seus primeiros passos nas lides jornalísticas. Neste último caso, temos o quinzenário humorístico, literário e noticioso “O Sonho” (1915-1916), estando aqui como editor Alexandrino Costa e na direcção o então ainda jovem republicano Alberto Veloso de Araújo, “O Pandilha” (1913-1914) e as três séries de “O Sorriso” (1909, 1912 e 1915), pontificando nomes como Daniel Correia Guimarães, António Maria Pereira, Joaquim Fortunato de Almeida, Alfredo Saraiva Sampaio e o de Francisco Mesquita de Araújo; e se já o “Novidades de Famalicão” em 1911 publica “O Sorriso” em seis números, uma página literária dedicada às damas famalicenses, sendo responsável A. Fontes, tais jornais, diga-se, sem excepção, radicalizam-se numa estética naturalista.
Surgem-nos, finalmente, os periódicos associativos, destacando-se indiscutivelmente “A Lavoura do Minho” (1912-1925), órgão de imprensa da Associação de Agricultura Famalicense, esta criada em 1912 e transformada em Sindicato Agrícola em 1913. No âmbito da ideologia republicana para a defesa e a divulgação da agricultura, destacaram-se nomes como os de Duarte Maria Menezes, Joaquim Moreira Pinto e Guilherme da Costa e Sá (integrou a equipa do jornal regenerador “Novidades de Famalicão”) e, no fim deste jornal, surgiria em Landim “O Guia do Agricultor” (1925-1935), com nomes como os de Abílio Gomes da Costa, Augusto Padrão e António Cândido de Sousa, conservadores.
Com a criação do Orfeão Famalicense (1916), surgiria o título “O Orfeonista” (1916-1917), com nomes como Alexandrino Costa e Mário Lima na administração, redactor-chefe Alberto Veloso de Araújo e tinha uma direcção de propaganda: ao lado dos já nomeados, acrescenta-se os de António Maria Pereira e Carlos Alberto Oliveira.
Paralelamente, o Grupo Desportivo Famalicense, que nascia no ano de 1922, fundava no mesmo ano “Vida e Sport”, sendo seu proprietário e editor Uriel Dias Marques.
Concluindo, se num primeiro momento o ideário republicano se impôs na comunidade famalicense através da imprensa, particularmente pela cultura, num segundo momento é clarividente a projecção conservadora e monárquica, que suplantará a imprensa republicana. Indiscutivelmente, que as consequências serão desastrosas.
 
 
 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015



Para os arquivos do meu querido Amigo Amadeu Gonçalves, um estudioso das "gentes de Famalicão", com abraços apertados!


 


Encontrei no espólio da Torre do Tombo uma carta de Bernardino Machado para Daniel Rodrigues, escrita de Biarritz, antes do regresso do exílio:




























quarta-feira, 16 de setembro de 2015







Portugal na Grande Guerra



Da "Casa Comum" -  Espólio da Família Machado Sá Marques