domingo, 31 de maio de 2009

Para a Paula Lamego, com saudações afectuosas !








Uma recordação fotográfica, com um abraço para meu primo Bento.




Bernardino Machado no exílio, em Beyris (1930) , com a mulher, os filhos Jerónima Rosa e Bento Luís, e o genro Aquilino Ribeiro

sábado, 30 de maio de 2009


Jardim da Estrela


No Jardim da Estrela, também chamado Jardim Guerra Junqueiro, encontra-se uma estátua de Antero de Quental da autoria de Barata Feyo, colocada já no final da década de quarenta.
Mas em 18 de Abril de 1926, pouco antes do estabelecimento da Ditadura, Bernardino Machado tinha colocado, neste jardim, a primeira pedra para um monumento a erguer ao Poeta. Este facto é documentado com as fotografias existentes no Arquivo Municipal de Lisboa.
Desde 1922 que existia no Jardim da Estrela uma Biblioteca organizada por Alexandre Ferreira, da Universidade Livre, com apoio de vários editores.


Um texto inédito de Bernardino Machado

No verão de 1941, passei as férias em Mantelães - Paredes de Coura, com meu Avô. Frequentemente, durante as manhãs, ajudava minha tia Elzira, que então secretariava Bernardino Machado. Recordo de ter dactilografado o texto, que reproduzo, sobre Álvaro de Castro.







Última fotografia onde meus Avós se encontram juntos.
Tirada em 28 de Março de 1942, dia do aniversário natalício de Bernardino Machado, no Hospital da Ordem se S. Francisco, no Porto, onde Bernardino Machado se encontrava internado para tratamento de pneumonia.
No dia 21 de Abril , no mesmo hospital falece sua mulher.





De pé e da esq. para a dir. - Bernardino Peres Machado (neto), Domingos e Dulce (filho e nora), Júlio M. Vaz (neto), Sofia (filha), Elzira (filha), Augusto B. Machado (neto)
Sentados – ELZIRA e BERNARDINO MACHADO, Manuela (filha, com neto Ângelo ao colo), Joana e Bernardino M. Vaz (filha e neto/genro)

Bernardino Machado e o Monumento ao Marquês de Pombal


Em 12 de Agosto de 1917, Bernardino Machado inaugurou os trabalhos de construção do monumento ao Marquês de Pombal. O projecto, posto a concurso em 1913, é dos arquitectos Adães Bermudes e António Couto, e do escultor Francisco dos Santos. A autoria é dos escultores Francisco Santos, Simões de Almeida(Sob.) e Leopoldo de Almeida.

Bernardino Machado colocou a primeira pedra em 13 de Maio de 1926, mas o monumento é inaugurado durante o Estado Novo em 13 de Maio de 1934.



As fotografias são do Arquivo Municipal de Lisboa.



No dia 12 de Agosto de 1917 a população de Lisboa assiste à cerimónia da inauguração dos trabalhos da construção do monumento.




Bernardino Machado, acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, João Carlos Alberto da Costa Gomes, dirige-se para o local dos trabalhos.



O monumento é inaugurado no dia 13 de Maio de 1934 pelo General Óscar Fragoso Carmona, que tem a seu lado o Eng. Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009



Renúncia de Bernardino Machado ao mandato presidencial, depois do fim do Sidonismo



Após a eleição de Canto e Castro para a Presidència da República, em 16 de Dezembro de 1918, Bernardino Machado renuncia ao mandato presidencial.
Transcrevemos do livro - "No Exílio", as páginas mais importantes que se referem a este processo de renúncia.


Para ler os textos, clicar sobre as imagens





Em 2 de Junho de 1919, Bernardino Machado reafirma o seu pedido de renúncia à Presidência da República, perante o Congresso da República, que declara em sessão de 16 de Junho, írrita e nula a destituição de Bernardino Machado de 11 de Dezembro de 1917. O Congresso saúda Bernardino Machado.
Em 6 de Agosto de 1919, António José de Almeida é eleito Presidente da República.
Bernardino Machado regressa a Portugal do seu exílio em 15 de Agosto de 1919, e assiste à tomada de posse, em 5 de Outubro, de António José de Almeida.


Fotografia tirada no Palácio de Belém, no verão de 1919, na recepção ao Príncipe de Mónaco, após o regresso de Bernardino Machado do exílio, em 15-8-1919. António José de Almeida já tinha sido eleito Presidente da República (em 6 de Agosto), mas só tomaria posse em 5 de Outubro, pelo que se mantinha ainda na Presidência o Almirante Canto e Castro. Da esquerda para a direita - Melo Barreto, António Granjo, Canto e Castro, um componente da comitiva do Príncipe de Mónaco, o presidente do Congresso, Correia Barreto, o Príncipe de Mónaco, António José de Almeida, Bernardino Machado.



Em eleição suplementar realizada em Outubro de 1919, Bernardino Machado é eleito Senador pelo distrito de Lisboa, tomando assento no Senado em 4 de Novembro.


Transcrevemos o discurso que profere no Senado da República em 20 de Novembro de 1919, e que foi publicado com o título - A Política da Victoria.


segunda-feira, 25 de maio de 2009


Do "site" da Câmara Municipal de Famalicão - Portal do Cidadão, reproduzimos duas fotografias da conferência - A política de atracção e intransigência da I República -, pronunciada pelo Professor Doutor Norberto Ferreira da Cunha, e que se realizou, no dia 22 deste mês, no Museu Bernardino Machado.




Carta aos Estudantes Republicanos da Faculdade de Direito de Lisboa



De Outubro de 1929 a Janeiro de 1932, Bernardino Machado fixa
residência em Bayonne - Beyris , vivendo na Villa "Pré Fleuri".
Em Abril de 1930 redige e publica uma Carta-manifesto aos estudantes republicanos da Faculdade de Direito de Lisboa, que reproduzimos.